segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

DEUSES CELTAS

ÁINE

Filha do deus Owell e filha adotiva do deus do mar Áine é das deusas do céu e rainha das fadas irlandesa. Como divindade, viaja pelo espaço e, em sua homenagem, se celebra a festa da noite de verão, transformada mais tarde na festa de São João. É a deusa da fertilidade, do amor, do amanhecer, do sol e do fogo, caracterizada por inspirar paixão nos seres humanos. Era também. Além disto era a deusa do milho e do gado. Depois disto apaixonou-se por Finn Mac Cunhhall, porém um feitiço deixou seus cabelos grisalhos. Áine, mesmo apaixonada, se manteve fiel a seus princípios.


DANA

Esposa de Bile, principal deus gaulês, Dana, também conhecida como Ana, era a deusa mãe ou rainha. Nascida entre os deuses da vida, da luz e do dia. Considerada a deusa da literatura, também era conhecida como Brigite. É a divindade mais antiga mencionada pelos celtas, de cuja divindade derivam todos os outros deuses. É a Mãe Universal e mãe de todos os deuses. Relacionada à lua e governante das marés. Protegia o gado, a saúde e garantia a prosperidade. Os rios e lagos também estavam sob sua proteção. Esta era a deusa invocada para conseguir abundância, sabedoria e prosperidade. O nome da deusa também significa "água do céu" e está relacionado ao rio Danúbio. Foi nesta região que os povos célticos se desenvolveram antes de sua expansão europeia. Dana compõe a Trindade do Destino juntamente com Macha e Badb.

DAGDA

Filho de Dana e Bile, o "Deus Bondoso", é o pai dos deuses. Seu nome quer dizer "o que golpeia com grande eficácia", já que leva consigo um martelo com o qual dá vida, ressuscita e mata. É um deus da abundância. Veste uma túnica curta, refletindo ao mesmo tempo autoridade e benevolência. Foi e ainda é o deus mais venerado entre os druidas. Senhor dos elementos, da sabedoria e da adivinhação, mestre da música, arte, poesia e eloquência, excelente guerreiro, deus simples e agradável que tem como tarefa garantir a transição durante as diferentes etapas da vida e depois até a "pós vida". Possui um caldeirão magico onde pode ressuscitar os mortos em batalha. De sua união com Boann teve Oengus Mac Og, deus do amor, concebido e nascido em apenas um dia. Dono de grandes proezas de guerra e aventuras, conta-se que certa vez capturou com uma mão um ser com 100 pernas e 4 cabeças. Também simboliza a fertilidade, a abundância e regeneração. Por vezes sua imagem é quase grotesca, pois come grandes quantidades de comida, mesmo assim, é querido e respeitado. Com Morrígan formava um casal. Possui uma harpa magica com a qual controla o inicio e fim das estações celtas. Foi pai da deusa Brigitt, do deus Oghma, do deus Mider, do deus Angus Mac Og e de Bodb, O Vermelho, que o sucedeu como governante dos deuses.

 MORRÍGAN

Também conhecida como Morrigu, é a deusa celta da morte e da destruição. Sempre representada com sua armadura e armas. Está sempre presente nas guerras e é invocada com os chifres de guerra ou o gralhar dos corvos. Sua função na guerra é difundir a força e a ira entre os soldados. Seu nome significa "Grande Rainha" ou "Rainha do Espectro". Esta deusa também representa a renovação, a morte que dá lugar a uma nova vida, o amor, e o desejo sexual. A vida e a morte estão muito ligadas no universo celta. Morrighan é virgem, mãe e viúva. Pertence ao grupo dos Tuatha De Danann, os seres mágicos que viveram na Irlanda antes dos irlandeses atuais. Nas guerras, ela se transforma em corvo. É uma deusa completa que forma uma tríade sombria com Badbh e Macha, as três a mesma deusa, com características diferentes em cada manifestação. Também está relacionada à deusa Dana, "a Grande Mãe". O crânio dos mortos em batalha eram conhecidos como "bolas de Morrighan". Foi amante de reis e seduziu grandes soldados. Motivava os soldados celtas nos campos de batalha, que ao ouvirem-na sobrevoando, sabiam que o momento de transcender havia chegado e davam suas últimas forças, portanto Morrighan conferia força aos guerreiros. Dotada do poder da transformação, Morrighan também era deusa dos rios, lagos e de toda as águas doces.

LUG


Filho de Cian e Eithne, Lugh tem lugar de destaque na hierarquia céltica pois domina todas as artes e ciências. Encontra-se em todos os panteões. Possuidor de diversos topônimos. Representado como um deus solar, possuía um arco (Arco Íris) e corvos que lhe deram o dom de profetizar. A via láctea foi denominada pelos antigos celtas de Eire como "Caminho de Lugh". Sua esposa foi Nas, que lhe foi infiel. Seu nascimento foi envolto por uma profecia já que a druida Birog avisou a Balor, rei das divindades formorian (forças do mal), que após o nascimento de sua filha Eithen, ele seria morto pelo neto. Por isso, o rei a trancou em uma torre de cristal para evitar que ela tivesse contato com os homens, deixando-a a cargo de doze enfermeiras. Mesmo assim, Eithen ficou gravida de Ciann, deus das forças de luz, e teve trigêmeos. Quando soube, Balor ordenou que os meninos fossem jogados no mar, porém um sobreviveu e cresceu com os deuses Danann. Foi então que aprendeu diversas artes e ofícios. Com todos estes atributos se apresentou na corte real de Tara, governada por Nuada, onde foi aceito e rebatizado como Samhildanach, "o de muitas artes e ofícios". Aconselhou a corte a enfrentar definitivamente os fomorianos, o que determinou na morte de Balor e vitória dos De Dana, forças da luz, e no fim do reinado fomoriano em Eire.

Fonte e pesquisa :www.seuhistory.com

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Professor Paulo R. Küster