segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

DEUSES HINDUS

BRAHMÁ

Mitologia Hindu conta que Brahmá foi o criador do Universo. Todos os dias, ao acordar, Brahmá faz surgir o cosmos e, em seguida, o deus Vishnu se encarregará de conservar a Natureza criada por ele. Acontece que apenas um desses dias divinos corresponde a 4.320.000.000 anos solares! Quando Brahmá dormir após esse período, Shiva é o responsável por destruir toda a criação através do fogo, para que renasça no dia seguinte, com o próximo despertar.

SARASWATÍ

Esposa e filha de Brahmá, produzida por uma das duas metades do seu corpo. Ela é a deusa do discurso - da palavra - e dos conhecimentos consagrados ou iniciáticos e da sabedoria. É também a deusa das artes e da música e a shákti, que significa ao mesmo tempo poder e esposa, de Brahmá, o criador do mundo.
É representada como uma mulher muito bela, de pele branca como o leite, e tocando sitar (um instrumento musical). Seus símbolos são um cisne e um lótus branco.
Saraswatí também é o nome de um rio extinto da Índia, do Vale do Rio Indo, onde se desenvolveu a civilização Saraswatí-Sindhu, por volta de 3000 a.C.. O rio foi redescoberto por satélite no fim do século XX.

LAKSHMÍ

Lakshmí é esposa de Vishnu. É a personificação da beleza, da fartura, da generosidade e principalmente da riqueza e da fortuna, tanto de natureza material como espiritual. Ela é normalmente lembrada tendo em vista o amor, fartura, riqueza e poder. É o principal símbolo da potência feminina, sendo reconhecida por sua eterna juventude e formosura.
O símbolo da suástica é associada a ela por representar prosperidade.
É conhecida também por Shri que embute ainda os significados de santidade, felicidade e majestade.

VISHNU

Vishnu, uma figura mitológica também muito rica e cheia de atributos.
Enquanto Brahmá e Shiva responsabilizam-se por criar e destruir o Universo respectivamente, Vishnu detém-se em preservá-lo e protegê-lo.
É frequentemente representado descansando sobre a serpente enrolada de mil cabeças, Shesha Naga, portando em suas mãos quatro atributos ou armas, a saber:
- Shanka (concha), em uma mão, que é o instrumento que devolve a união de todos os sons da criação e representa o som puro;
- Vaijra ou chakra (disco), na segunda mão é o anel de luz que rodopia no dedo indicador de Vishnu. Ele é o símbolo do Dharma, o dever de fazer o que é certo, também representa a roda do tempo;
- Padma (lótus) é mostrado para que não esqueçamos a nossa meta que é encontrar a nós mesmos.
- Kaumodaki na quarta mão, uma massa ou clava, é um instrumento para atacar os desejos, fonte de todo o sofrimento e insegurança.

SHIVA

Shiva, diferente dos outros arquétipos da Trimurti Hindu, pois acredita-se que se tratava de um ser humano. Através de práticas e uma predisposição, ele alcançou estados superiores de consciência e se desenvolveu imensamente. Posteriormente, foi incorporado ao panteão Hindu como um aspecto da Trindade (Brahmá, Vishnu e Shiva), sendo a expressão da renovação. É também o patrono do Yôga e criador desse Método de aperfeiçoamento. Denotado nos textos antigos como Deus da ira, Shiva tem mais de 108 nomes e aspectos. Em um de seus aspectos é considerado o destruidor de colheiras e senhor da tempestade (Rudra). 

PÁRVATÍ

Párvatí é o nome de uma das esposas de Shiva, filha do Himalaya e deusa da Terra. É a mãe de Ganêsha e de Skanda. Párvatí é a reencarnação de Sati, ex-consorte de Shiva.
Ela é considerada a deusa do casamento e da família, mãe suprema, pois acolhe todos os filhos e os orienta, mantendo-os conscientes para a lei do karma.
Párvatí é também considerada a deusa da beleza e surge com diferentes manifestações, daí ser chamada de deusa das mil faces. Tem muitos atributos, um dos principais é a fertilidade. Ela personifica a própria geração da energia criadora.

GANÊSHA

Ganêsha é o filho mais velho de Shiva e Parvati. É ele que - pela lenda - escreveu o grande épico hindu, Mahá Bhárata, que trata de diversas histórias e lendas hindus, inclusive o Bhagavad Gitá. Relatam as lendas que ele escreveu com uma de suas presas. Quando Ganêsha estava na barriga de Parvati, seu pai - Shiva - decidiu ir aos Himalayas e meditar. Ficou lá por cerca de 15 anos. Desta maneira, seu filho já havia crescido porém um não conhecia o outro. Ao adentrar na sua fortaleza, um jovem tentou o impedir. Como Shiva é impossível de conter, cortou a cabeça desse jovem. Logo veio Parvati, aos prantos, citando que este seria Ganêsha, seu filho. Shiva, com sua magnitude, procurou a cabeça do primeiro animal que passou e - como na Índia são muito comuns até hoje os elefantes - foi desse animal que lhe retirou a cabeça. Ganêsha é também considerado a deidade da fartura e da prosperidade e protetor e líder dos ganas(Ganápati). Assim como todos os Dêvas possuem suas montarias (váhanas), Ganêsha também possui a sua: um rato. 

KRISHNA

Krishna é uma figura central do Hinduísmo. Aparece em um amplo espectro de tradições filosóficas e teológicas hindus, sendo retratado em várias perspectivas: como um deus do panteão hindu, como uma encarnação de Vishnu ou ainda como a forma original e suprema de Deus. Krishna é o oitavo avatar de Vishnu.
Embora haja diferenças nas concepções da identidade de Krishna e nos detalhes de sua biografia, alguns aspectos básicos são compartilhados por todas as tradições. Estes incluem um nascimento milagroso, uma infância e juventude pastoris, e a vida como príncipe, amante, guerreiro e mestre espiritual ideais.
As principais Escrituras que discutem a história de Krishna são o Mahá Bhárata, o Harivamsa, o Bhagavata Purana e o Vishnu Purana.


HANUMAM


O deus-mono do Rámáyána, general do exército de Rama.
Hanuman é um deus-macaco do hinduísmo. O Rámáyána informa que na verdade Hanuman era uma encarnação do poderoso Deus Shiva, que havia se manifestado na Terra durante o período de Rama, uma das encarnações de Vishnu, para auxiliá-lo em suas tarefas.
Hanumam se manifestou como um vanara (símio humanoide) e ministro do rei dos vanaras, tendo sido um dos grandes heróis da epopéia descrita no Rámáyána. Foi ele o responsável pela descoberta do cativeiro de Sita em Lanka, pelo incêndio da cidade e pela aniquilação de diversos importantes raxasas da tribo de Ravana.

Fonte de pesquisa :www.seuhistory.com

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Professor Paulo R. Küster