DEUSES ASTECAS
TEZCATLIPOCA
Filho de Ometeotl, Tezcatlipoca, "O Senhor do Espelho Fumegante", é o senhor do céu e terra. fonte de vida, amparo do homem,
origem de todo o poder e da felicidade, dono das batalhas, onipresente, forte e
invencível. Era representado como um jovem com arranjo na cabeça e no rosto e
as pernas enfeitadas com listras. Trazia postas pulseiras de penas coloridas de
quetzal e um escudo na mão, também feito de penas, além de uma bandeira de
papel. Quetzalcoatl e Tezcatlipoca, sendo irmãos, representam a dualidade e a
antagonia. Em uma das lendas, Tezcatlipoca e Quetzalcoatl criaram o mundo. No
começo existiam apenas o oceano e a terra, onde vivia o monstro Cipactli.
Tezcatlipoca ofereceu seu pé como isca e o monstro da terra apareceu e o
devorou. Foi assim que ambos o dominaram e o estiraram para que fosse
transformado em solo. Os espíritos dos mortos tinham que se apresentar diante
de Tezcatlipoca para receber seu destino.
HUITZILOPOCHTLÍ
Huitzilopochtli, o "Beija Flor Azul" ou
"Beija Flor do Sul" é a principal divindade dos mexicanos. Deus do sol
e da guerra, foi batizado pelos conquistadores como Huichilobos. É representado
por um homem azul armado, com penas de beija flor na cabeça. Sua mãe,
Coatlicue, o gerou depois que uma bola de penas caiu do céu sobre sua cabeça.
Os irmãos e irmãs, pensando que a mãe os havia desonrado com esta gravidez
misteriosa, decidiram eliminar a mãe grávida, porém Huitzilopochtli nasceu e
matou a maioria. Huitzilopochtli agarrou a cabeça da irmã e atirou para o céu,
transformando-a na Lua. Ele próprio simboliza o Sol. Conduziu os astecas
durante sua longo migração de Aztlan, sua terra natal, até o vale do México.
Seguiram com destino ao sul até que Huitzilopotchi lhes indicou onde deveriam
estabelecer sua nova capital, México-Tenochtitlan em Anahuac, no meio do Lago
Texcoco, uma cidade repleta de canais.
QUETZALCOATL
Quetzalcoatl, filho de Ometeotl, é a principal divindade do panteão pré-hispânico. Seu nome é composto por duas palavras:
"coatl", que quer dizer serpente e "quetzal", significando
ave de rica plumagem. De acordo com a filosofia asteca, esta divindade possui
também diferentes conotações, "dupla rica", "ave dos
tempos", "gema dos séculos", "umbigo ou centro
sagrado", "serpente aquática fecundadora", "o das barbas da
serpente", "o grande aconselhador", "divina
dualidade", "feminino e masculino", "pecado e perfeição",
"movimento e tranquilidade". Em função da dualidade de sua natureza ela
tanto cria, quanto destrói o mundo. Sua parte destruidora tem o nome de
Tezcatlipoca, "o Senhor do Espelho Fumegante". Quetzalcoaltl também
representa a dualidade inerente à condição humana: a serpente representa o
corpo, com suas limitações; as penas representam os princípios espirituais.
Chalchiuhtlicue, a "da saia de jade", era a deusa
da fertilidade. Considerada a Grande Mãe, era também a deusa dos lagos, das
águas da terra, além de senhora dos mantimentos, nutrindo o homem para que
pudesse viver e multiplicar-se. Sua vestimenta é composta por uma saia de
linhas ondulantes, uma alusão à água que flui, e utiliza uma mascara de
serpente. Às vezes é representada pela corrente de água fluindo da divindade e,
nesta corrente podem ser vistas crianças recém-nascidas. Suas funções se
referiam ao aspecto aquático, forma utilizada pela divindade para ajudar na
fecundação, fonte de vida, por excelência. Era também bastante importante como
fator de pureza, e era invocada em rituais onde o corpo era lavado com água.
Patrona dos nascimentos, desempenhava um papel importante nos batismos astecas.
XIUHTECUHTLI
Xiuhtecuhtli, também chamado Huehueteoltl, "deus
velho", é deus do fogo e do calor. Era casado com a deusa Xiuteciuahtl.
Era o avô dos homens, o dono do tempo. Vivia no centro do universo. Era
representado por um velho enrugado, sem dentes e encurvado, com o rosto
vermelho/amarelo, carregando um braseiro. Na mitologia, sua idade representava
a experiência e a sabedoria. Um de seus símbolos era a cruz com as quatro
direções do mundo, que partiam do centro de onde ele vivia. Também era
conhecido como "cobra de luz' porque era o símbolo do amanhecer radiante
e, diante de sua presença, os poderosos deuses da noite desapareciam. Era
bastante relacionado ao sol. Originário da região vulcânica e representante da
idade das montanhas, seu culto remonta ao começo da vida na América.
Associado à purificação, transformação e regeneração. Foi encarregado das
mudanças no mundo. Xiutecuhtli, assim como Ometeotl, estava relacionado ao conceito
de principio porém, diferente da divindade suprema, a ele eram rendidos cultos
específicos.
Fonte de pesquisa :www.seuhistory.com
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Professor Paulo R. Küster