HISTÓRIA ANTIGA -
Egito
Localização:
Ao Norte da África , cercado pelo
Mar Mediterrâneo, no Oeste é pelo deserto da Líbia, e no sul, pelas cataratas
do Rio Nilo, e no Leste pelo Mar Vermelho, essa é a sua localização. Na
antiguidade não haviam fronteiras demarcadas, suas principais regiões formavam
oásis fluviais no deserto, eram chamadas essas regiões de : delta, Fayum e o
Vale do Nilo, outras regiões sofreram mudanças de acordo com os governos e o
período.Com a localização, podemos ver que o Egito, é um país muito protegido,
e por isso, foi um dos motivos que permitiu seu desenvolvimento. O rio Nilo ganhou uma extrema importância para os
egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de
mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber,
pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a
agricultura.
A parte sul do Egita era chamada
de Alto Egito ea parte Norte era conhecida como baixo Egito.
Ø Antigo
Império (2.686-2181 a.C) nesse período foram construídas as grandes pirâmides de Gizé.
Ø Médio
Império (2.040-1.782 a.C) nessa fase ,os faraós conquistaram terras na Núbia
,ao sul do Egito.
Ø Novo
Império (1.570-1.069 a.C) os faraós mais conhecidos dessa Tutmosis III e Ramsés
II,que estenderam o Império Egípcio para a Palestina.
Sociedade Egípcia :
A sociedade egípcia estava
dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando
a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis
pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada
pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos
comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente,
eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por
seu trabalho, apenas água e comida.
Faraó
Era o governante do Egito. Possuía poderes totais sobre a sociedade egípcia, além de ser reconhecido como um deus. O poder dos faraós era transmitido hereditariamente, portanto não havia nenhum processo de escolha ou votação para colocá-lo no poder. O faraó e sua família eram muito ricos, pois ficavam com boa parte dos impostos recolhidos entre o povo. A família real vivia de forma luxuosa em grandes palácios. Ainda em vida, ordenava a construção da pirâmide que iria abrigar seu corpo mumificado e seus tesouros após a morte.
Sacerdotes
Na escala de poder estavam abaixo somente do faraó. Eram responsáveis pelos rituais, festas e atividades religiosas no Antigo Egito. Conheciam muito bem as características e funções dos deuses egípcios. Comandavam os templos e os rituais após a morte do faraó. Alguns sacerdotes foram mumificados e seus corpos colocados em pirâmides, após a morte.
Era o governante do Egito. Possuía poderes totais sobre a sociedade egípcia, além de ser reconhecido como um deus. O poder dos faraós era transmitido hereditariamente, portanto não havia nenhum processo de escolha ou votação para colocá-lo no poder. O faraó e sua família eram muito ricos, pois ficavam com boa parte dos impostos recolhidos entre o povo. A família real vivia de forma luxuosa em grandes palácios. Ainda em vida, ordenava a construção da pirâmide que iria abrigar seu corpo mumificado e seus tesouros após a morte.
Sacerdotes
Na escala de poder estavam abaixo somente do faraó. Eram responsáveis pelos rituais, festas e atividades religiosas no Antigo Egito. Conheciam muito bem as características e funções dos deuses egípcios. Comandavam os templos e os rituais após a morte do faraó. Alguns sacerdotes foram mumificados e seus corpos colocados em pirâmides, após a morte.
Chefes Militares
Os chefes militares eram os responsáveis pela segurança do território egípcio. Em momentos de guerra ganhavam destaque na sociedade. Tinham que preparar e organizar o exército de forma eficiente, pois uma derrota ou fracasso podia lhes custar a própria vida.
Escribas
Eram os responsáveis pela escrita egípcia (hieroglífica e demótica).
Registravam os acontecimentos e, principalmente, a vida do faraó. Escreviam no papiro (papel
feito de fibras da planta papiro), nas paredes das pirâmides ou em
placas de barro ou pedra. Os escribas também controlavam e
registravam os impostos cobrados pelo faraó.
Escravos
Geralmente eram os inimigos capturados em guerras de conquista. Trabalhavam muito e não recebiam salário. Ganhavam apenas roupas velhas e alimentos para a sobrevivência. Eram constantemente castigados como forma de punição. Eram desprezados pela sociedade e não possuíam direitos.
A economia egípcia era baseada
principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens
férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e
o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó
para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação,
pirâmides, templos, diques).
Conhecimentos :
A civilização egípcia
destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes
na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina,
os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre
o funcionamento do corpo humano.
Mumificação :
Como acreditavam na vida após a
morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o
objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo
crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era
pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo
órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra
vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados
sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam :
chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré
(agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade
de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
No campo da arquitetura podemos
destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram
financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram
erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As
pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do
Egito Anti
Escrita no Egito Antigo
A escrita egípcia também
foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias,
comunicação e controle de impostos. Existiam duas formas principais de escrita:
a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a
hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos). As paredes
internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do
faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel
chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também
era utilizado para registrar os textos. Os hieróglifos egípcios foram
decifrados na primeira metade do século XIX pelo linguísta e egiptólogo francês Champollion,
através da Pedra de Roseta.
Hieróglifos: a escrita
egípcia
Religião no Egito Antigo:
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes.
Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por
parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das
pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e
tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que
ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade
possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
DEUSES EGÍPCIOS
AMON
É um deus antigo ao
tempo, invisível tanto para o deuses, como para os homens, já que está
associado ao ar. Durante a Quinta Dinastia foi sendo incorporado por Rá e
passou a ser "Amon-Rá, rei dos deuses", transformando-se no deus
supremo do Egito. As demais divindades transformaram-se em manifestações dele,
pois Amon é "o deus único, que se transforma em milhões". É
representado como um homem comum, com cabeça de animal ou como um animal. Filho
de Maat e Thot é membro da tríade tebana como marido de Mut e pai de Jonsu.
Costuma ser representado como um homem com barba, com uma coroa de plumas
(verde e vermelha ou vermelha e azul), colar, pulseiras e um saiote de onde sai
um rabo de animal; em sua mão direita usa um anel e na esquerda segura o cetro.
Também pode ser representado como um carneiro com os chifres torcidos.
HÓRUS
É o deus dos céus, na
mitologia egípcia. Filho de Isis e Osíris e marido de Hator, é considerado
o iniciador da civilização egípcia, sendo por isto comparado ao deus Apolo. Foi
educado por Thot, que o instruiu e criou até transformá-lo em um exímio
guerreiro. Lutou contra Seth para recuperar o trono do pai e o venceu,
conquistando primeiro o Baixo Egito e finalmente, conquistando todo o Egito. É
representado como um falcão, um homem com cabeça de falcão, com uma coroa
dupla, como um leão ou como um sol com asas de falcão abertas. Desde o Antigo
Império, o faraó representa a manifestação de Hórus na terra, apesar de que,
quando morrer se juntará ao deus criador Rá. Pertence a tríade sagrada: Osíris,
Isis e Hórus. Foi criado por Thot que o educou até transformá-lo em um
guerreiro exímio.
ÍSIS
Filha de Nut e Geb,
esposa e irmã de Osíris e mãe de Hórus, pequeno. É a rainha dos deuses, da
maternidade, do nascimento e protetora de mães e filhos ou da família como um
todo. É considerada a criadora do casamento. Também é a viúva inconsolável,
pois por não poder se relacionar com Osíris, não pode entrar no reino superior.
Juntamente com Neftis, Neith e Selkis é a protetora dos mortos e a deusa
principal em todos os rituais relacionados à morte. Foi também conhecida como
"A Grande Maga", por haver recuperado o cadáver de Osíris e procriado
com ele. Criou também, através da magia, a primeira cobra e usou seu veneno
para obrigar Rá a revelar seu nome secreto. Com o poder que adquiriu, cura as
doenças dos deuses. Governa os encantamentos, tem personalidade terrível e sua
guarda pessoal é composta por sete escorpiões.
NÉFTIS
Filha de Nut e Geb,
irmã de Ísis e Osíris e irmã-esposa de Seth, Néftis representa a
obscuridade e tudo o que se refere à ela. Representa a parte invisível: a
noite, a morte como passagem para outra vida. Neste sentido, representa o
oposto de Ísis, entretanto as duas estão associadas e costumam atuar juntas
pelo bem estar dos mortos, assistindo em seu caminho ao "Outro Mundo"
através de cânticos. No começo da criação do mundo, junto com Seth, semeou o
caos e a destruição, ao contrário de Ísis e Osíris que civilizaram o mundo e
difundiram o amor e a paz. Seu nome também significa "Senhora da
Casa", entendendo-se por casa, o céu, a morada onde vive Hórus. O
ideograma com seu nome está estampado em sua coroa. Com seu poder criador ativo
protegeu Osíris. Muitos também lhe atribuíam poderes mágicos e recebeu o
apelido de "Poderosa das Palavras".
NUT
Filha de Shu e Tefnut,
irmã-esposa de Geb, Nut é a deusa do céu, criadora do universo físico e de
todos os astros. Nut e Geb, céu e terra, estavam permanentemente unidos e foi
seu pai, Shu, quem os separou, organizando o mundo, separando as águas que
estavam sobre a terra e posicionando o Sol, entre o céu e a terra. Desta
separação nasceram todas as coisas. Nut recebeu o título de " A grande que
dá nascimento aos deuses". É também protetora dos mortos. Teve como
filhos: Osíris, Isis, Seth, Neftis e Hórus velho e os chamou de filhos da
desordem, devido aos problemas que deram ao crescer. Nut sempre foi vista como
protetora dos mortos e eles a procuravam para conseguir comida, ajuda e
proteção.
OSÍRIS
Filho de Nut e Geb e
marido de Isis, Osíris foi um dos deuses mais populares e importante de
todo o panteão egípcio. Chefe da tríade Osiriaca formada por Osíris, Isis e
Hórus, nos textos funerários aparece como Rá. É um deus rei, apesar de sua
soberania ser exercida no reino dos mortos. De qualquer forma, era um deus
agrário. Representa a renovação, o renascimento da terra após a inundação do
Nilo (já que morria na estação mais seca e renascia após a retirada das águas
do crescimento, enquanto Seth reinava como um deus caótico do deserto). Chegou
a ser rei do Egito e ensinou a civilização através da amabilidade e persuasão.
Ensinou a agricultura aos homens, estabeleceu um código de leis e fez com que
os homens respeitassem e adorassem os deuses.
RÁ
É o "Grande
Deus" anônimo, símbolo da luz solar, criador da vida, assim como
responsável pelo ciclo da morte e da ressurreição. Possuidor de inúmeras
virtudes, é rei do mundo e Primeiro Senhor, o que estabeleceu a forma do mundo.
Depois, desgostoso dos homens, deixou Thot em seu lugar e foi para o céu, onde
estabeleceu sua morada. Não tem pais ou esposa conhecidos, apesar de em alguns
textos ser apontado como filho de Nun e Naunet e apontam Raet-Taui, como sua
companheira. Sua representação mais comum é a de um homem com cabeça de falcão,
sobre a qual trazia um disco solar. A partir de 2400 A.C passou a ser o deus
oficial dos faraós, que se consideravam seus filhos, ate mesmo em suas
reencarnações. A mitologia em torno de Rá o descreve como cruzando o céu,
durante o dia (com sua nave solar) e utilizando outra nave pela Duat, sob a
forma de Sol poente. Foi considerado indestrutível porque ninguém conhecia seu
nome.
SETH
Filho de Nut e Geb e
irmão-esposo de Néftis, Seth esta relacionado ao deserto, ao trovã e as
rajadas do vento sul. É um deus mais explosivo do que perverso. O aspecto
negativo é em função da seca, esterilidade, violência, a fome e o mar. Recebeu
o deserto como herança de Geb, porém com inveja do irmão, o assassinou e cortou
em pedaços, por haver recebido a parte fértil do Egito. A luta entre Seth e Osíris
era a luta da fertilidade contra a seca. É o senhor do mal e das trevas, da
ausência de luz, que protege as caravanas que se adentram em seus domínios mas
também provoca as tormentas que fazem com que as mesmas caravanas, se percam.
No duplo papel de protetor-destrutor das terras áridas, Seth era adorado porque
seu humor determinava o futuro daqueles que atravessavam seus domínios.
Entretanto, não era considerado totalmente mau.
TOT
Tot é considerado o deus
da sabedoria, inventor da escrita, patrono das artes e das ciências.
Provavelmente irmão de Osíris, também dizem que nasceu do crânio de Seth ou do
coração do criador. Outras versões dizem que criou a si mesmo e que teria como
irmã e companheira a deusa Seshat. Inventor das palavras e do primeiro
calendário, criou os cinco dias epagômenos, que permitiram com que Nut desse
luz a Osíris, Seth, Isis e Neftis, pois Rá havia impedido tê-los no transcurso
de um ano. Dentro do panteão egípcio, auxiliava a passagem das almas, durante o
juízo de Osíris. Era considerado o arquiteto que conhecia a forma de todas as
coisas. Estava ligado a música como inventor da lira. É um deus primeiro
ministro, o deus da sabedoria que obriga o soberano a atuar corretamente,
certifica-se que as decisões sejam executadas, vigia a distribuição equitativa
dos impostos e a legitimidade dos títulos de propriedade, convoca assembleias
dos deuses quando a situação exige.
Fonte de pesquisa :www.seuhistory.com
Durante o Novo Império intensificou-se o comércio externo com as ilhas de Creta
e Chipre, no mar Mediterrâneo, e com a Fenícia; ampliou-se a máquina
burocrática do Estado; e foram edificadas novas pirâmides e palácios, em grande
parte com os recursos espoliados dos povos dominados. Somente Thutmés 3º
(1469-1436), em uma de suas 17 expedições militares, trouxe como butins de
guerra centenas de prisioneiros, 924 carros, 2.238 cavalos, 44 mil cabeças de
gado e 200 quilos de ouro.
Os faraós tiveram enormes dificuldades em manter as
conquistas na Ásia e o domínio da Núbia. Ocorreram rebeliões dentro do império,
pressões nas fronteiras de povos atraídos pela riqueza do Egito e problemas
internos devido ao crescimento da população (o aumento do número de habitantes
por quilômetro quadrado gerou períodos de fome).
No século 7 a.C., Assurbanipal, rei dos assírios (povo da
Mesopotâmia), ocupou o Egito, mas logo foi expulso. A invasão, porém, foi uma
demonstração da fraqueza interna do império, apesar das reformas realizadas no
Renascimento Saita (séculos 7 a 6 a.C.).
Ainda na Antiguidade, no século 6 a.C., o Egito perdeu a
independência. Em 525 a.C., Cambises, imperador da Pérsia, invadiu e ocupou o
Egito, que se manteve como satrapia persa por 200 anos. Os persas introduziram
o camelo, que se adaptou bem à região e possibilitou o contato mais frequente
com os oásis a oeste do rio Nilo.
Em 332 a.C., Alexandre Magno, da Macedônia, que já
tinha conquistado a Grécia, a Ásia Menor, a Palestina e a Fenícia, também
ocupou o Egito. Vinte e oito anos depois, seus herdeiros deram origem à
dinastia dos Ptolomeu ou Período Ptolomaico, que se estendeu até 30 a.C.,
quando os romanos invadiram e ocuparam o Egito.
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Professor Paulo R. Küster