segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

DEUSES ROMANOS

MINERVA

Na mitologia romana, Minerva é a deusa da sabedoria, das artes, das técnicas de guerra, bem como é a protetora de Roma e do padroeira dos artesãos. Preside toda a atividade intelectual, especialmente a escolar. Permaneceu virgem durante toda sua vida. O mito ao qual é associada e muito parecido com a grega Atena. Ela é filha de Júpiter e Metis, uma ninfa de beleza notável.

VÊNUS

É uma divindade Latina muito antiga, que originalmente parece ter sido protetora dos pomares.Tinha um santuário antes da fundação de Roma. No século segundo foi associada à Afrodite, cuja lenda e personalidade veio, sem grandes diferenças entre as duas deusas. Vênus era uma deusa romanda importante relacionada principalmente ao amor, beleza, desejo e fertilidade, que desempenhou um papel crucial em muitas festas e mitologia religiosas romanos. A mitologia diz que Vênus é filha de Júpiter e Dione. Todo o céu gira ao seu redor. Mas antes que eles a haviam feito nascer do Céu e do Dia, criatura cosmogênico que volta a aparecer nascendo da espuma do mar, vestida por uma cabeleira esplendecida que adorna sua nudez. Foi esposa de Vulcano.

BACO

É o deus da videira, do vinho e do delírio místico. Filho de Júpiter e Sêmele é também conhecido como Liber Pater e identificado como o deus grego Dionísio. Em latim seu nome significa “livre” e corresponde à idéia de deus “libertador” aquele “que desata”. Em sua homenagem e honra é celebrada a Liberalia ou Bacanales. Nasceu na ilha de Naxos e Mercúrio o levou para a mansão das ninfas de Nisa, que cuidaram da sua alimentação. Sileno o ensinou a plantar as videiras e as Musas os ensinaram o canto e dança. Quando os Gigantes escalaram o céu, Baco desceu na forma de um leão e lutou contra eles. Quando adulto empreendeu a conquista da Índia

MARTE

É o deus romano identificado como Ares, em grego. Porém, nas religiões itálicas é muito antigo e existia antes da introdução de Ares. A maioria das lendas das quais participa tem a ver com as aventuras do deus grego, como as aventuras de seu caso com Vênus. É filho de Júpiter e Juno. Aparece em Roma como o deus da guerra, se bem que este não é seu único atributo. Aparece também como o deus da vegetação e o deus da primavera, porque a estação da guerra começa quando acaba o inverno. É o deus da juventude, porque a guerra é uma atividade própria da idade. É ele que “nas primaveras sagradas”, guia os jovens que emigram das cidades para fundar outras novas e procurar novas residências.

FAUNO

Parece ter sido um antigo deus romano. Seu nome aparece como um deus bem feitor, “favorável”, protetor dos rebanhos e pastores, o que facilitou sob a influência grega a sua identificação com o deus Pan. Considerado filho de Júpiter e Circe, sua personalidade alimentou a dos reis e inclusive foi considerado um dos primeiros reis de Lácio, antes da chegada de Enéas em solo romano e da fundação de Roma. A personalidade divina de Fauno persistiu em várias formas: os faunos, por exemplo, gênios selvagens e campestres, companheiros dos pastores, cuja natureza é dupla: metade homem, metade bode, tem chifres e com freqüência cascos de cabra. Fauno promoveu a agricultura e a pecuária entre seus súditos, e também se destacou como caçador. 

PLUTÃO

Plutão “o Rico”, é um sobrenome ritual de Hades, deus dos Infernos. É semelhante ao deus latino Dis Pater que, como ele era em sua origem um deus agrário, porque sua riqueza procede do solo. Dis Pater, neste sentido “o Pai” das riquezas, é um deus romano do mundo subterrâneo que posteriormente, sua personalidade foi absorvida por Plutão. Acredita-se que Plutão era melhor que Hades. É filho de Saturno e marido de Proserpina, a quem raptou para se casar. Seu palácio se encontra na metade do Tártaro, de onde administra seu estado e vela por suas leis inflexíveis. Dos três deuses soberanos que controlam o mundo, ele é o único que nunca há de temer insubordinação ou desobediência e cuja autoridade é reconhecida universalmente. 

JUNO

Era a deusa romana relacionada à Hera. Em sua origem e na tradição romana, incorpora o ciclo lunar. É filha de Saturno e Ops, e irmã e esposa de Júpiter, com quem teve dois filhos, Marte e Vulcano e uma filha Ilitía. Juno foi a maior divindade da religião romana e ostentou um grande número de epítetos significativos e nomes e títulos variados que representavam diversos aspectos e papéis da deusa. De acordo com seu papel central como deusa do matrimônio, recebia os seguintes títulos: Interduca “a que leva a noiva ao matrimônio”; Domiduca “a que leva a noiva ao seu novo lar” e Cinxia “a que perde o cinturão da noiva”. Também dói chamada Regina (“a rainha”); Moneta (a protetora das riquezas do Império Romano); Lucina (“a que traz os filhos à luz”) e Lucetia (“a que traz luz”), quando ajudava nos partos; Pomona (“da fruta”), Pronuba (“dama de honra”), Ossipagina (“a que fortalece os ossos”).

JANO

Um dos mais antigos deuses do panteão romano, filho de Creusa e Apolo. É representado por caras opostas, uma olha para frente e outra olha para trás, como se examinasse as questões por todos os seus aspectos. Orador eloquente, a ponto de frequentar o foro, é o deus das portas, dos começos e dos finais. Suas lendas são exclusivamente romanas e estão ligadas as origens da cidade.  Segundo alguns estudiosos, Jano era uma divindade indígena e em outros tempos havia reinado com Cameses, um rei místico a quem se conhece apenas o nome. Para outros, Jano era estrangeiro exilado em Roma. Jano teria então erguido uma cidade em cima de uma colina que teria sido chamada de Janículo, levando o nome do deus.  Reinou apenas em Lácio e acolheu Saturno, que foi expulso da Grécia por seu filho Júpiter.

JÚPITER

É o deus romano equiparado a Zeus. É por excelência o grande deus do panteão romano. Filho de Saturno e Ops destronou seu pai e lhe tirou a soberania. Aparece como divindade do céu, da luz diurna, do tempo atmosférico, dos raios e dos trovões. Em Roma, o Capitólio é especialmente consagrado a ele. No Capitólio romano havia vários cultos a ele. É atribuída a Rômulo da fundação de vários de seus santuários pela ajuda do deus e em defesa da cidade. Com ele houve o desenvolvimento e fortalecimento da estrutura política da cidade romana, Júpiter dói adquirindo um status cada vez mais importante na religião. Junto a Juno, sua esposa, simbolizava a união do casal divino. Teve filhos com várias deusas, ninfas e mortais. Fauno, Diana, Baco, Marte, Vênus, Minerva e Vulcano são alguns deles. 

MERCÚRIO

É representado como o mensageiro de Júpiter e também como seu servente em suas aventuras amorosas. O caducei, insígnia do deus Mercúrio, o chapéu com abas largas e as sandálias aladas são seus atributos. Finalmente leva também uma bolsa, símbolo da ganância que proporciona no comércio. Filho de Júpiter e Maia Maiestas, seu nome se relaciona com a palavra latina “merx” (comércio). Quando pequeno andava acompanhado de um galo, o arauto de um novo dia, um cordeiro, simbolizando a fertilidade e uma tartaruga em alusão a sua invenção de uma lira a partir de um casco. Como Hermes, era também um mensageiro dos deuses, e particularmente o deus do comércio de cereal. Também levava as armas dos recém falecidos ao além. O templo de Mercúrio no Circo Máximo era um lugar adequado para adorá-lo por ser um importante centro comercial e também uma pista de corrida.

NETUNO

É o deus romano identificado como Posseidon. Deus da água não possui lenda que seja própria a não ser a que o compara a de Posseidon. É o filho mais velho dos deuses Saturno e Ops, irmão de Júpiter e Plutão, governa todas as águas e mares. Netuno elegeu o mar como morada. Este é um rei inseparável de seus cavalos. Netuno não veste roupas suntuosas, já que seu aspecto é suficiente para demonstrar seu poder. Pode provocar desde as mais terríveis tormentas e tempestades até as ondas mais pacíficas e tranquilas, motivo pelo qual ninguém o provoca sem um motivo importante. Era o deus que sustentava o planeta em que vivemos porque o oceano rodeava a Terra e era evidente que os mares suportavam a terra firme.  Também criou as formas da encostas em forma de falésias costeiras, praias e baías para os barcos. Além de ter ao seu lado sereias, nereidas e tritões. 

VULCANO

Na mitologia romana, Vulcano é o deus do fogo (elemento desde sempre foi relacionado com o divino), os metais e os vulcões, formador do ferro e criador da arte, armas e armaduras para deuses e heróis. É filho de Júpiter e Juno e corresponde a Hefesto na mitologia grega. Por ter nascido deformado, Júpiter o jogou dos céus e ao chegar a terra quebrou uma perna. Foi o mais feio dos deuses e teve Vênus como esposa, a deusa mais bonita do Olimpo, a quem encontrou na cama com Marte. Ensinou aos homens a arte de trabalhar com os metais e com Cíclopes fabricavam raios para Júpiter. Foi ele quem construiu o bonito palácio do Olimpo e quem idealizou a ânfora na qual se depositaram os restos do herói Aquiles. Na tradição popular se associa a figura mística, Fragura de Vulcano com o vulcão Stromboli, sempre em contínua erupção.







Fonte de pesquisa :www.seuhistory.com










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Professor Paulo R. Küster