DEUSES ROMANOS
MINERVA
Na mitologia romana, Minerva
é a deusa da sabedoria, das artes, das técnicas de guerra, bem como é a
protetora de Roma e do padroeira dos artesãos. Preside toda a atividade
intelectual, especialmente a escolar. Permaneceu virgem durante toda sua vida.
O mito ao qual é associada e muito parecido com a grega Atena. Ela é filha de
Júpiter e Metis, uma ninfa de beleza notável.
VÊNUS
É uma divindade Latina muito
antiga, que originalmente parece ter sido protetora dos pomares.Tinha um
santuário antes da fundação de Roma. No século segundo foi associada à
Afrodite, cuja lenda e personalidade veio, sem grandes diferenças entre as duas
deusas. Vênus era uma deusa romanda importante relacionada principalmente ao
amor, beleza, desejo e fertilidade, que desempenhou um papel crucial em muitas
festas e mitologia religiosas romanos. A mitologia diz que Vênus é filha de
Júpiter e Dione. Todo o céu gira ao seu redor. Mas antes que eles a haviam
feito nascer do Céu e do Dia, criatura cosmogênico que volta a aparecer
nascendo da espuma do mar, vestida por uma cabeleira esplendecida que adorna sua
nudez. Foi esposa de Vulcano.
BACO
É o deus da videira, do vinho e
do delírio místico. Filho de Júpiter e Sêmele é também conhecido como Liber
Pater e identificado como o deus grego Dionísio. Em latim seu nome significa
“livre” e corresponde à idéia de deus “libertador” aquele “que desata”. Em sua
homenagem e honra é celebrada a Liberalia ou Bacanales. Nasceu na ilha de Naxos
e Mercúrio o levou para a mansão das ninfas de Nisa, que cuidaram da sua
alimentação. Sileno o ensinou a plantar as videiras e as Musas os ensinaram o
canto e dança. Quando os Gigantes escalaram o céu, Baco desceu na forma de um
leão e lutou contra eles. Quando adulto empreendeu a conquista da Índia
MARTE
É o deus romano identificado como Ares, em grego. Porém, nas
religiões itálicas é muito antigo e existia antes da introdução de Ares. A
maioria das lendas das quais participa tem a ver com as aventuras do deus
grego, como as aventuras de seu caso com Vênus. É filho de Júpiter e Juno.
Aparece em Roma como o deus da guerra, se bem que este não é seu único
atributo. Aparece também como o deus da vegetação e o deus da primavera, porque
a estação da guerra começa quando acaba o inverno. É o deus da juventude,
porque a guerra é uma atividade própria da idade. É ele que “nas primaveras
sagradas”, guia os jovens que emigram das cidades para fundar outras novas e
procurar novas residências.
FAUNO
Parece ter sido um antigo deus romano. Seu nome aparece como
um deus bem feitor, “favorável”, protetor dos rebanhos e pastores, o que
facilitou sob a influência grega a sua identificação com o deus Pan.
Considerado filho de Júpiter e Circe, sua personalidade alimentou a dos reis e
inclusive foi considerado um dos primeiros reis de Lácio, antes da chegada de
Enéas em solo romano e da fundação de Roma. A personalidade divina de Fauno
persistiu em várias formas: os faunos, por exemplo, gênios selvagens e
campestres, companheiros dos pastores, cuja natureza é dupla: metade homem,
metade bode, tem chifres e com freqüência cascos de cabra. Fauno promoveu a
agricultura e a pecuária entre seus súditos, e também se destacou como caçador.
PLUTÃO
Plutão “o Rico”, é um sobrenome ritual de Hades, deus dos Infernos. É semelhante ao deus latino Dis Pater que, como ele era em sua origem
um deus agrário, porque sua riqueza procede do solo. Dis Pater, neste sentido
“o Pai” das riquezas, é um deus romano do mundo subterrâneo que posteriormente,
sua personalidade foi absorvida por Plutão. Acredita-se que Plutão era melhor
que Hades. É filho de Saturno e marido de Proserpina, a quem raptou para
se casar. Seu palácio se encontra na metade do Tártaro, de onde administra seu
estado e vela por suas leis inflexíveis. Dos três deuses soberanos que
controlam o mundo, ele é o único que nunca há de temer insubordinação ou
desobediência e cuja autoridade é reconhecida universalmente.
JUNO
Era a deusa romana relacionada à Hera. Em sua origem e na tradição romana, incorpora o ciclo lunar. É filha de Saturno e Ops, e irmã e
esposa de Júpiter, com quem teve dois filhos, Marte e Vulcano e uma filha
Ilitía. Juno foi a maior divindade da religião romana e ostentou um grande
número de epítetos significativos e nomes e títulos variados que representavam
diversos aspectos e papéis da deusa. De acordo com seu papel central como deusa
do matrimônio, recebia os seguintes títulos: Interduca “a que leva a noiva ao
matrimônio”; Domiduca “a que leva a noiva ao seu novo lar” e Cinxia “a que
perde o cinturão da noiva”. Também dói chamada Regina (“a rainha”); Moneta (a
protetora das riquezas do Império Romano); Lucina (“a que traz os filhos à
luz”) e Lucetia (“a que traz luz”), quando ajudava nos partos; Pomona (“da
fruta”), Pronuba (“dama de honra”), Ossipagina (“a que fortalece os ossos”).
JANO
Um dos mais antigos deuses do panteão romano, filho de Creusa e Apolo. É representado por caras opostas, uma olha para frente e outra
olha para trás, como se examinasse as questões por todos os seus aspectos.
Orador eloquente, a ponto de frequentar o foro, é o deus das portas, dos
começos e dos finais. Suas lendas são exclusivamente romanas e estão ligadas as
origens da cidade. Segundo alguns estudiosos, Jano era uma divindade
indígena e em outros tempos havia reinado com Cameses, um rei místico a quem se
conhece apenas o nome. Para outros, Jano era estrangeiro exilado em Roma. Jano
teria então erguido uma cidade em cima de uma colina que teria sido chamada de
Janículo, levando o nome do deus. Reinou apenas em Lácio e acolheu
Saturno, que foi expulso da Grécia por seu filho Júpiter.
JÚPITER
É o deus romano equiparado a Zeus. É por excelência o grande
deus do panteão romano. Filho de Saturno e Ops destronou seu pai e lhe tirou a
soberania. Aparece como divindade do céu, da luz diurna, do tempo atmosférico,
dos raios e dos trovões. Em Roma, o Capitólio é especialmente consagrado a ele.
No Capitólio romano havia vários cultos a ele. É atribuída a Rômulo da fundação
de vários de seus santuários pela ajuda do deus e em defesa da cidade. Com ele
houve o desenvolvimento e fortalecimento da estrutura política da cidade
romana, Júpiter dói adquirindo um status cada vez mais importante na religião.
Junto a Juno, sua esposa, simbolizava a união do casal divino. Teve filhos com
várias deusas, ninfas e mortais. Fauno, Diana, Baco, Marte, Vênus, Minerva e
Vulcano são alguns deles.
MERCÚRIO
É representado como o mensageiro de Júpiter e também como
seu servente em suas aventuras amorosas. O caducei, insígnia do deus Mercúrio,
o chapéu com abas largas e as sandálias aladas são seus atributos. Finalmente
leva também uma bolsa, símbolo da ganância que proporciona no comércio. Filho
de Júpiter e Maia Maiestas, seu nome se relaciona com a palavra latina “merx”
(comércio). Quando pequeno andava acompanhado de um galo, o arauto de um novo
dia, um cordeiro, simbolizando a fertilidade e uma tartaruga em alusão a sua
invenção de uma lira a partir de um casco. Como Hermes, era também um
mensageiro dos deuses, e particularmente o deus do comércio de cereal. Também
levava as armas dos recém falecidos ao além. O templo de Mercúrio no Circo
Máximo era um lugar adequado para adorá-lo por ser um importante centro
comercial e também uma pista de corrida.
NETUNO
É o deus romano identificado como Posseidon. Deus da água não possui lenda que seja própria a não ser a que o compara a de Posseidon. É o
filho mais velho dos deuses Saturno e Ops, irmão de Júpiter e Plutão, governa
todas as águas e mares. Netuno elegeu o mar como morada. Este é um rei
inseparável de seus cavalos. Netuno não veste roupas suntuosas, já que seu
aspecto é suficiente para demonstrar seu poder. Pode provocar desde as mais
terríveis tormentas e tempestades até as ondas mais pacíficas e tranquilas,
motivo pelo qual ninguém o provoca sem um motivo importante. Era o deus que
sustentava o planeta em que vivemos porque o oceano rodeava a Terra e era
evidente que os mares suportavam a terra firme. Também criou as formas da
encostas em forma de falésias costeiras, praias e baías para os barcos. Além de
ter ao seu lado sereias, nereidas e tritões.
VULCANO
Na mitologia romana, Vulcano é o deus do fogo
(elemento desde sempre foi relacionado com o divino), os metais e os vulcões,
formador do ferro e criador da arte, armas e armaduras para deuses e heróis. É
filho de Júpiter e Juno e corresponde a Hefesto na mitologia grega. Por ter
nascido deformado, Júpiter o jogou dos céus e ao chegar a terra quebrou uma
perna. Foi o mais feio dos deuses e teve Vênus como esposa, a deusa mais bonita
do Olimpo, a quem encontrou na cama com Marte. Ensinou aos homens a arte de
trabalhar com os metais e com Cíclopes fabricavam raios para Júpiter. Foi ele
quem construiu o bonito palácio do Olimpo e quem idealizou a ânfora na qual se
depositaram os restos do herói Aquiles. Na tradição popular se associa a figura
mística, Fragura de Vulcano com o vulcão Stromboli, sempre em contínua erupção.
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Professor Paulo R. Küster